Prémio Literário Ilídio Sardoeira: UF de Amarante distingue vencedora

"A Casa da Avó" tem ilustração de Joana Antunes.

O conto “A Casa da Avó”, escrito por Soni Esteves, foi a obra vencedora da II edição do Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira. A distinção da autora acontecerá a 2 de dezembro, em cerimónia simbólica, na sede da UF de Amarante.

A Junta da União de Freguesias de Amarante (S. Gonçalo, Madalena, Cepelos e Gatão) distingue, no próximo dia 2 de dezembro, 4ª feira, pelas 16:30, a vencedora da II edição do Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira, numa cerimónia simbólica que terá lugar no Salão Nobre da sede da autarquia, ao Largo de S. Pedro.

Conforme anunciado no passado mês de junho, a premiada é a autora Soni Esteves, nome literário de Maria da Conceição Esteves Silva, de 62 anos, Professora de Português, que concorreu com o conto “A Casa da Avó”, cuja escolha mereceu decisão unânime do Júri, presidido pelo escritor António Mota.

Em circunstâncias normais, sem os constrangimentos impostos pela pandemia do Covid-19, a cerimónia de premiação teria ocorrido em setembro, na abertura do ano letivo, em ambiente escolar, momento que serviria, também, para dar início à distribuição, gratuita, daquela obra, entretanto impressa, pelos estabelecimentos de ensino do Município de Amarante. 

Nesta II edição, para além dos alunos do 6º e 9º anos, serão contemplados, ainda, os alunos que frequentam o 4º ano de escolaridade do ensino básico. A ilustração de “A Casa da Avó” foi feita por Joana Antunes.

“Distinção é uma dupla festa”

Reagindo após lhe ter sido comunicada a vitória na II edição do Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira, Soni Esteves disse estar grata à UF de Amarante, pela importância que a autarquia consagra ao livro e à cultura, afirmando “não ser necessário viver em Amarante para se perceber que, por esses lados, a cultura tem vida, uma vida que é acalentada com iniciativas como a Festa do Livro, o Concurso de Fotografia, ou o Prémio da Literatura Ilídio Sardoeira”.

E sobre a premiação da sua obra, “A Casa da Avó”, disse: “Ser distinguida com este Prémio é para mim uma dupla festa. A primeira já a vivi enquanto escrevia um conto que reflete um pouco do meu sentir sobre Amarante, a segunda vivi-a no momento em que me foi anunciada a distinção”

Dividido em dois escalões, A (dirigido a escritores maiores de 18 anos) e B (destinado a autores com idade entre os 15 e os 18 anos, a frequentarem o ensino secundário em Amarante), o Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira não foi, este ano, atribuído nesta última modalidade, tendo o Júri considerado que os originais a concurso registavam “fragilidades de discurso” e “inadequação ao potencial recetor infantojuvenil”. Não obstante, Joaquim Pinheiro, Presidente da Junta da União das Freguesias de Amarante (S. Gonçalo, Cepelos, Madalena e Gatão) reafirma a aposta do Prémio na promoção de obras de jovens autores de Amarante, desafiando, por isso, os estabelecimentos de ensino do concelho a terem também como seu este objetivo.

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