Baião acolhe segunda brigada de sapadores florestais

Brigada de Sapadores Florestais da CIM do Tâmega e Sousa - Fonte: Câmara Municipal de Baião

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa aprovou, na semana passada, a instalação de uma segunda Brigada de Sapadores Florestais em Baião, constituída por três equipas de cinco elementos, anunciou a Câmara Municipal.

Segundo nota de imprensa do município de Baião, o concelho foi escolhido, por unanimidade, em reunião da CIM que se realizou na quinta-feira, dia 31 de outubro.

Esta nova equipa junta-se à brigada que se encontra sedeada na antiga escola primária do Gôve desde finais do primeiro semestre deste ano.

As duas unidades prestarão assistência aos onze municípios que integram a comunidade intermunicipal, aumentando assim para um total de seis equipas a capacidade de resposta da CIM.

As brigadas terão por função intervir prioritariamente no âmbito da instalação e manutenção da rede primária de defesa da floresta contra incêndios, nas ações de consolidação e pós-fogo, bem como nas ações de estabilização de emergência.

Por outro lado – refere o município – as novas equipas deverão contribuir para aumentar a área de intervenção com ações de redução de combustível e a resiliência do território aos incêndios florestais, na vertente da vigilância e combate aos incêndios, no reforço da vigilância antes e pós-incêndio e como primeira intervenção em incêndios nascentes.

Sendo constituídas por sapadores florestais, as brigadas são coordenadas por um técnico superior na área das ciências florestais e credenciado em fogo controlado, tendo ainda formação especializada ministrada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF).

Telmo Pinto, Primeiro Secretário da CIM, justificou a escolha de Baião como sede destas equipas numa “ótica de racionalização de recursos humanos e de sinergias dos serviços de Proteção Civil dos municípios” e pelo trabalho desenvolvido e experiência entretanto adquirida pela brigada que se encontra em funcionamento e instalada em Gôve.

Por seu lado, Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, declarou-se “satisfeito” por ver não só no concelho, mas também na região, um reforço na ajuda à proteção da floresta e das pessoas.

“Esta valência é igualmente demonstrativa do empenho que Baião tem colocado nas políticas e ações de proteção civil e que se têm traduzido em inúmeras medidas que estão já no terreno”, conclui.

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